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Mulheres da ciência: O cenário da tecnologia

Mulher olhando para tela do laptop.

Cada vez mais observamos mulheres entrando para a carreira de tecnologia. Sabemos que historicamente as meninas são condicionadas a atuar em carreiras voltadas para áreas como saúde ou humanas. No entanto, o cenário está mudando e elas estão ultrapassando as barreiras impostas pelos papéis de gênero. São através deles que situações enraizadas na sociedade são perpetuadas e colaboram para falta de referência de mulheres na ciência, assim como a lacuna de apoio em âmbito social e familiar, ocasionando que poucas conseguissem enxergar uma possibilidade dentro deste universo.

Os cursos da área de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) são ocupados, em sua maioria, por homens, desde o corpo docente ao discente, o que infelizmente acaba por desestimular as interessadas na graduação. Ainda que em passos lentos, estamos chegando no devido lugar: com mulheres trabalhando com ciência e tecnologia.

Apesar das adversidades, na história mundial da tecnologia, diversas mulheres deixaram sua marca. Um exemplo é Edith Clarke, a primeira engenheira elétrica dos EUA e a primeira mulher a lecionar Engenharia. Também podemos citar Hedy Lamarr, responsável pela criação da base para o Wi-Fi, ou Grace Hopper, a mulher que simplesmente criou o primeiro computador comercial fabricado nos Estados Unidos e passou a ser considerada “mãe da programação”. São diversas descobertas que, graças às mulheres, ocasionaram em avanços expressivos para a evolução da sociedade em termos de inteligência e tecnologia. Seguimos, no entanto, em busca de uma equidade.

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

Em fevereiro, mais especificamente no dia 11, é celebrado Mulheres e Meninas na Ciência. A data, instituída em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas, tem como objetivo promover e dar um destaque maior para a pauta, reforçando a necessidade da participação igualitária no que tange a ciência, seja em pesquisa ou tecnológica.

A inserção e o reconhecimento da mulher em todos os espaços, sobretudo na ciência, é uma necessidade. Uma pesquisa da KPMG em colaboração com a Harvey Nash estima que 16% dos cargos do setor de tecnologia na América Latina são ocupados pelo gênero feminino, enquanto a média global fica em torno de 11%. O Brasil aparece com a média de mulheres em 20% (dados da Brasscom),  se destacando entre o cenário latino-americano. O percentual está longe de ser o ideal, mas é relevante no cenário em que está inserido, onde é preciso considerar todas as dificuldades impostas para que as mulheres trilhem esse caminho. 

Mulheres na tecnologia: As startups 

Dentro do universo das startups, o apoio e acesso dessas mulheres à tecnologia vem de diversos programas que trabalham com esse intuito, capacitando cada vez mais suas funcionárias. 

Nesse contexto, são necessárias políticas públicas que venham a trabalhar para a integração do gênero feminino à tecnologia e auxiliar na redução da desigualdade, além de institutos que estejam aptos a trabalhar com essas informações e projetos de inclusão, onde não haja recorte em processos seletivos ou em cursos científicos e técnicos. Com isso, a tendência é que na próxima década as mulheres ocupem cada vez mais lugares no âmbito tecnológico.

A Lemobs

No cenário de GovTechs, onde o trabalho é feito a base de soluções inteligentes a fim de otimizar a esfera pública através da tecnologia, a Lemobs tem uma equipe de TI com a presença de mulheres atuando diretamente na criação de soluções e produtos, além do time ter a participação de pesquisadoras do âmbito de Gestão Pública. Nessa condição, o reconhecimento da importância de líderes mulheres em projetos envolvendo tecnologia é um passo para que essa lacuna deixada pela desigualdade seja preenchida. 

Buscamos entrevistar uma colaboradora que é um grande exemplo de mulher na ciência. Natália da Silva, desenvolvedora da Lemobs, falou um pouco sobre sua experiência e visão acerca do tópico. 

Quando você percebeu que queria seguir na área de ciência e tecnologia e como foi trilhar esse caminho?

“Desde criança eu já imaginava que trabalharia com algo desse tipo, já que eu adorava passar tempo no videogame e computador. Foi complicado me manter na faculdade e entrar no mercado de trabalho, mas no final deu certo.”

Você acredita que o mercado de tecnologia realmente está se abrindo mais para mulheres? Se sim, como você enxerga os próximos anos?

“Acredito que sim, mas bem lentamente. Espero que nos próximos anos as coisas estejam melhores, mas sendo realista, acho que não vai ter mudado tanto.”

Se você pudesse dar um recado a meninas que querem seguir o caminho da ciência, qual seria?

“Se é o que você ama fazer, dê uma chance. Apesar de não ser fácil, tem outras meninas e mulheres na área que podem te estender a mão e ajudar nessa jornada.” 

O mundo precisa de ciência. A ciência precisa de mulheres. 

A Lemobs está constantemente em busca de profissionais da tecnologia para composição no quadro de colaboradores. Muitas vezes as vagas são específicas para mulheres. Se você tem interesse em atuar em uma startup de impacto, fique de olho nas  oportunidades em nossas redes sociais ou encaminhe o seu currículo para o nosso banco de talentos através do site: https://lemobs.com.br/trabalhe-conosco/.

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Natasha Guedes
Natasha Guedes atua na Publicidade e é responsável pela criação de conteúdo da Lemobs. Com experiência em comunicação na área dos esportes, hoje se dedica para conteúdos voltados a governos, tecnologias e impacto. Entre suas paixões, a principal é a música.