Por conta dos desafios ambientais e sociais que atingem a população mundial, as Cidades Inteligentes, ou Smart Cities, se tornaram uma necessidade. Ao redor do mundo, as cidades já estão empenhadas em tornar a eficiência o seu motor, junto com a sustentabilidade. Porém, existe um aspecto que muitas vezes é negligenciado: a segurança pública e suas estratégias de execução. Para que uma cidade seja realmente inteligente, é crucial considerar a segurança como um de seus principais pilares, junto com os outros conceitos que tornam uma cidade inteligente. Assim, nasce o conceito de Safe City, ou Cidade Segura.
Segundo a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, as Cidades Inteligentes no Brasil são comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis, em seus aspectos econômico, ambiental e sociocultural que atuam de forma planejada, inovadora, inclusiva e em rede, promovem o letramento digital, a governança e a gestão colaborativa e utilizam tecnologias para solucionar problemas concretos, criar oportunidades, oferecer serviços com eficiência, reduzir desigualdades, aumentar a resiliência e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas… Dentro de tudo isso, esse blogpost irá abordar como as cidades precisam de mais segurança e resiliência, exemplos no Brasil, e como a Lemobs pode ajudar.
Integração de Smart City e Safe City
Uma Smart City precisa ser segura para seus habitantes, trabalhadores e visitantes. Portanto, é necessário uma integração ao desenvolvimento de uma.
A integração dos conceitos de Safe City (Cidade Segura) e Smart City (Cidade Inteligente) pode ser benéfica para melhorar a segurança e a qualidade de vida nas cidades. Uma Safe City foca em implementar tecnologias e sistemas de segurança para proteger os cidadãos e reduzir a criminalidade. Uma Smart City, por outro lado, utiliza tecnologias avançadas de informação e comunicação para otimizar a infraestrutura e os serviços urbanos. Ao integrá-las, as cidades podem utilizar tecnologia e análise de dados para prevenção e combate à criminalidade de forma mais eficiente. Algumas maneiras de integração podem incluir:
Monitoramento inteligente: Usar câmeras de vigilância com análise de vídeo em tempo real e reconhecimento facial para identificar comportamentos suspeitos e prevenir crimes.
Análise de dados: Coletar e analisar dados sobre crimes, possibilitando uma resposta mais efetiva das autoridades e alocação estratégica de recursos.
Sistemas de alerta: Instalar sistemas de alerta e notificação para emergências e situações de risco, permitindo que os cidadãos e autoridades ajam de uma forma mais rápida.
Mobilidade e segurança: Utilizar tecnologia para melhorar a segurança no trânsito, como sistemas de monitoramento de tráfego para evitar acidentes.
Engajamento dos cidadãos: Facilitar o engajamento dos cidadãos na segurança pública, permitindo que denunciem atividades suspeitas ou forneçam feedback às autoridades.
As cidades mais seguras do Brasil
Segundo o ranking de 2022 do Connected Smart Cities, que há cinco anos avalia os indicadores sobre o desenvolvimento inteligente, sustentável e humano das cidades, as 10 cidades brasileiras mais seguras são:
1 – São Caetano do Sul (SP)
2 – Ipojuca (PE)
3 – Florianópolis (SC)
4 – Mariana (MG)
5 – Cabreúva (SP)
6 – Niterói (RJ)
7 – Guarujá (SP)
8 – Balneário Camboriú (SC)
9 – Cabedelo (PB)
10 – Vinhedo (SP)
Os indicadores utilizados para realizar o recorte de Segurança, são: homicídios, mortes no trânsito, despesa com segurança, policiais/habitantes, centro de controle e operações, além de monitoramento de área de riscos.
São Caetano do Sul (SP), a cidade que está em primeiro no ranking, tem como indicadores 9,2 homicídios para cada 100 mil habitantes, 303,5 policiais, guardas-civis municipais e agentes de trânsito por cem mil habitantes, investimento em segurança de R$303,5 por habitante e existência de Centro de Controle e Operações.
Entre as outras colocadas no ranking, destaca-se Ipojuca (PE), na região Nordeste, que ficou em segundo lugar, com 436,9 policiais, guardas-civis municipais e agentes de trânsito por cem mil habitantes e investimento em segurança de R$455,64 por habitante. Florianópolis (SC), na região Sul, com investimento em segurança de R$111,71 por habitante, Centro de Controle e Operações e 289,4 policiais por habitante, completa o top 3.
Zelus para Segurança Pública
A Lemobs, como uma GovTech focada no desenvolvimento de soluções inovadoras para a transformação das cidades através de tecnologias de interação entre governos e cidadãos, criou o Zelus para auxiliar na gestão da segurança pública. Diante dos desafios da segurança pública em território nacional, o software surgiu como um sistema integrado para gerenciar e otimizar as atividades de proteção.
O Zelus integra segurança e inteligência e é uma solução completa para a Guarda Municipal, destinando-se à transformação digital, otimização dos processos, geração e análise de dados do município. O Zelus é uma ferramenta que existe para impulsionar e modernizar os processos. Entre as suas funcionalidades, é possível ter controle do atendimento e despacho de ocorrências, painel de estatística, cronologia dos fatos, mapa das ocorrências, painel de avisos online, apps de autuação, gestão de frota e georreferenciamento das viaturas.
Quer tornar o seu município mais seguro, resiliente e inteligente? Descubra como o Zelus pode potencializar a gestão de segurança pública. Saiba mais acessando o site.