A alimentação escolar caminha em busca do desenvolvimento e saúde dos alunos. As nutricionistas são imprescindíveis para planejar cardápios balanceados e nutritivos, garantindo energia e concentração para as atividades escolares. Já o teste de aceitabilidade é uma ferramenta que existe para avaliar a qualidade dos serviços de alimentação, permitindo ajustar os cardápios com as preferências dos alunos, conforme a Resolução CFN Nº 465/2010, buscando uma alimentação saudável e minimizando o desperdício.
Métodos Recomendados pelo PNAE: Escala Hedônica e Resto Ingesta
O PNAE recomenda dois métodos principais: a escala hedônica, que mede a preferência dos alunos por alimentos através de uma escala lúdica, e o resto ingesta, que analisa o desperdício de alimentos nos pratos e nas panelas. Esses métodos são fundamentais para avaliar a aceitação dos alimentos e adaptar os cardápios de forma prática.
Escala Hedônica
A escala hedônica utiliza uma escala de avaliação, geralmente com carinhas ou símbolos, para que os alunos expressem o quanto gostaram de um determinado prato. Essa abordagem interativa e divertida proporciona dados valiosos para ajustar os cardápios, garantindo que as refeições sejam atrativas e saudáveis para os alunos.
Método do Resto Ingesta e Redução do Desperdício
O método do resto ingesta analisa a quantidade de alimentos não consumidos pelos alunos e nas panelas. Esses dados permitem identificar alimentos menos aceitos e reduzir o desperdício, ajustando os cardápios de acordo com as preferências dos alunos. Isso não só melhora a satisfação e a nutrição dos estudantes, mas também contribui para uma alimentação mais sustentável.
Desafios
Entre os desafios das nutricionistas escolares, existe a tarefa de criar cardápios que sejam não apenas nutritivos, mas também atraentes para os alunos. Uma das maiores dificuldades é levantar dados precisos sobre a satisfação dos alunos com as refeições oferecidas. Para isso, os testes de aceitabilidade, como a escala hedônica, são ferramentas essenciais que ajudam a ajustar os cardápios de acordo com as preferências dos alunos, promovendo uma alimentação mais saudável e reduzindo o desperdício.
Entrevista exclusiva com Tuanny Souza, nutricionista da Lemobs
Fizemos uma entrevista exclusiva com Tuanny Souza, nutricionista e consultora em alimentação escolar da Lemobs, que revelou os segredos da escala hedônica, os desafios enfrentados na aplicação dos testes de aceitabilidade e como a tecnologia pode ajudar nesse processo. Tuanny é uma profissional experiente, com expertise em nutrição obstetrícia, pediatria e adolescência.
Confira as respostas:
Como a escala hedônica impacta na promoção de uma alimentação mais saudável e atrativa para os alunos?
O teste de aceitabilidade feito por escala hedônica é um excelente termômetro da aceitação dos alunos à alimentação escolar porque ele é realizado com os próprios alunos logo após a refeição. De forma bastante lúdica, os alunos conseguem dizer se gostaram ou não da refeição ofertada e ainda podem sinalizar o motivo pelo qual eles gostam muito da comida ou o porquê eles não gostaram. Dessa forma, como o feedback dos comensais, é possível melhorar ou alterar a preparação daquele alimento que foi menos aceito e tornar a alimentação escolar mais atrativa para os alunos.
Quais são os desafios comuns enfrentados pelas nutricionistas ao aplicar a escala hedônica e como superá-los?
O maior desafio na aplicação dos testes é a dinâmica. Sem auxílio da tecnologia, os testes são feitos em papel. Cada aluno responde em uma folha e depois o nutricionista precisa tabular cada resposta para chegar ao percentual de aceitabilidade, que precisa ser maior que 85% para indicar boa aceitação. Isso demanda muito tempo e, muitas vezes não é feito por este motivo.
No seu ponto de vista, como o uso de tecnologias como o AEI – Alimentação Escolar Inteligente pode aprimorar o processo de aplicação da escala hedônica nas escolas?
Com o AEI, além de termos o resultado imediato do percentual de aceitabilidade e gráficos que possibilitam a visualização dos cardápios mais e menos aceitos pelos alunos, a aplicação é bem mais rápida e fácil. Além disso, é notório o aumento da adesão dos alunos à alimentação escolar porque eles passam a comer a comida da escola só para poder dar o seu voto no tablet no próximo teste, e isso é ótimo.
Imagem: Lemobs
Criança participando do teste de aceitabilidade por meio do sistema AEI da Lemobs
Testes de aceitabilidade com o AEI
Como sabemos, os testes de aceitabilidade, como a escala hedônica e o método do resto ingesta, mostram-se essenciais para as nutricionistas escolares garantirem cardápios mais saudáveis e também atrativos para os alunos. Por isso, é importante estar atento em como realizá-los da forma mais eficiente, para obter resultados de forma rápida e precisa, facilitando a visualização dos cardápios mais e menos aceitos, aumentando a participação dos alunos.
Para isso, conte com o AEI – Alimentação Escolar Inteligente. Saiba mais sobre a solução, que otimiza os processos da alimentação escolar, da adequação nutricional à realização de testes de aceitabilidade, impactando positivamente a saúde e desenvolvimento infantil.