O mundo em que vivemos atualmente está cada vez mais dependente da tecnologia. Muitas profissões neste segmento estão surgindo e o mercado cresce de acordo com a demanda.
Porém, é um nicho que, nos últimos tempos, tem como maioria esmagadora homens. O que muitos não sabem é que as pioneiras no ramo da computação e tecnologia foram mulheres.
Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg são nomes mundialmente conhecidos e referências quando o assunto são os avanços tecnológicos do último século. Ao contrário de Ada Lovelace, Mary Kenneth Keller, Grace Hopper, Dana Ulery, Hedy Lamarr e Kathleen Antonelli nomes poucos conhecidos, mas com papel crucial no âmbito da tecnologia.
Hedy Lamarr, por exemplo, foi a desenvolvedora das tecnologias usadas em telefones celulares e no wi-fi, itens essenciais do cotidiano.
As mulheres chegaram a ocupar a grande maioria nos cursos ligados à Ciência da Computação nas Universidades, porém, ao longo dos anos essa realidade foi mudando e hoje em dia o público feminino tem sua minoria ocupando essas salas de aula e o mercado de trabalho.
Aqui na Lemobs, o time de mulheres na equipe de TI e desenvolvimento só cresce!
Atualmente são 5 mulheres em meio a 20 homens na equipe. Ainda não é um número muito abrangente, mas, já podemos considerar um grande destaque em meio às empresas de tecnologia no Brasil.
Convidamos nossas colaboradoras, que são alunas e profissionais da área para contarem um pouco sobre a experiência delas neste nicho ainda tão dominado pelo público masculino.
Elaine Tady, Marcelle Ramos, Bianca Machado, Samara Almendane e Paula Madeira são nossas desenvolvedoras e trabalham diretamente na criação e manutenção das soluções e produtos da Lemobs.
”Quando entrei na faculdade, minha turma era composta por 60 alunos, dos quais apenas 8 eram mulheres. Uma diferença gritante e essa proporção foi mantida pelas turmas posteriores. Por outro lado, o corpo docente tem uma forte presença feminina que, inclusive, está desenvolvendo projetos para convidar mulheres à Computação. Nunca presenciei nenhum tipo de descriminação por estar inserida em um ambiente predominantemente masculino. Pelo contrário, me motiva a mostrar que sou tão capaz quanto eles.” Contou Paula Madeira, graduanda de Ciência de Computação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
A maioria das meninas está cursando o curso de Ciência da Computação, Elaine e Marcelle já são graduadas e atualmente mestrandas dentro da mesma área.
”Não é fácil fazer parte de um curso predominantemente composto por homens, muitos machistas. O preconceito é grande, seja ainda na faculdade seja no ambiente de trabalho. Mas é a profissão que eu amo e tenho orgulho de fazer parte disto. Um salve a todas as mulheres que fazem Computação. Somos guerreiras!” Relato de Marcelle Ramos, graduada em Ciências da Computação pela Universidade Veiga de Almeida e atualmente é mestranda em Engenharia de Dados e Conhecimento pelo PESC – COPPE/UFRJ.
Em 2015, quando a Lemobs iniciou as atividades na área, a equipe de desenvolvimento era totalmente composta por homens e assim permaneceu por um bom tempo. Até então, o público feminino só ocupava os cargos referentes a Suporte e Atendimento, Comunicação e Design Gráfico. De 2017 até o momento, já passaram cerca de 8 mulheres na equipe de TI e atualmente o time é composto por 5. Algumas delas ocupam cargos de liderança dentro empresa.
”O choque maior é no início da graduação, onde 90% da turma é do sexo masculino. Depois, infelizmente, acaba se acostumando com a ideia, pois já é esperado a ausência do sexo feminino. Mas é incrível todas as vezes que uma mulher entra para o grupo. É bom saber que as mulheres estão quebrando tabus e ingressando em áreas que o sexo masculino predomina.” Samara Almendane, graduanda de Ciência de Computação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
A Lemobs busca fazer a diferença no mercado e sem dúvidas, ter um time composto por mulheres em um ramo ainda com o domínio do sexo masculino, ressalta o quanto estamos no caminho certo. Apesar da disparidade, é muito positivo e motivador ver o quanto o público feminino vêm quebrando barreiras e se tornando cada vez mais presente em cenários, até então, compostos somente por homens.