A burocracia na gestão pública é um assunto desafiador. A necessidade de haver mecanismos de controle e gestão dos processos, acaba gerando muitas vezes um excesso de documentos, o que é um obstáculo. Entretanto, a tecnologia oferece soluções para reduzir esse impacto.
Partindo desse pensamento surgiu o conceito de Mínima Burocracia Viável (MBV). Esse conceito foi criado por Henrik Kniberg, um especialista que alcançou resultados impressionantes com sua implementação no Spotify e na Lego.
A Mínima Burocracia Viável é uma abordagem realizada por meio de processos ágeis. A proposta é pensar de forma simplificada, visando em primeiro lugar a solução do problema através da menor quantidade possível de registros e documentos.
O processo mais importante dessa prática é a identificação de quais são as informações relevantes que não podem ser deixadas de lado. Porém, não faz sentido manter práticas atrasadas pela falta de confiança em novas tecnologias. Esse tipo de posicionamento apenas atrapalha o processo de otimização através da inovação.
A MBV permite, por exemplo, uma reformulação na prática de uso de papéis, assinaturas carimbos e demais mecanismos de legitimação dos documentos. Com o aumento das redes digitais seguras e ágeis, esse sistema vai se tornando obsoleto aos poucos.
A tendência é que com o auxílio da tecnologia, todos os processos relacionados à gestão pública sejam unificados em um único sistema de acesso multilateral. Esse avanço irá otimizar os serviços e a transparência prestada aos cidadãos, vencendo, assim, o desafio da burocracia e afastando a morosidade dos processos públicos.
Fonte: DIGIX